Graduada em Psicologia pela PUC/PR. (1992); Pós Graduada em Administração de Recursos Humanos pela UFPR.(1993); Mestre em Engenharia da Produção pela UFSC.(2002). Instrutora de treinamento no Senac – Curitiba. Desempenhei atividades acadêmicas, nas áreas de graduação, pós-graduação e ensino a distância. Capacitação para cuidadores e CMEI. Atualmente atuo com Orientação Vocacional e com Psicologia Clínica Infantil e Adulto.
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Sigmund Freud (1856-1939) formou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1881, e especializou-se em psiquiatria.
Em 1915 elaborou o denominado Modelo Topográfico do psiquismo humano, dividindo os conteúdos e as operações da mente com base em serem eles conscientes ou inconscientes.
Freud foi o pioneiro a oferecer um modelo psicológico detalhando do desenvolvimento humano baseado por fases. Para ele fases são experimentos nossas vidas, dia a pós dia, com uma progressão continua. Para melhor entendermos este modelo, devemos ter em mente as pulsões biológicas. Durante toda a nossa vida, somos motivados pela necessidade de suprimos nossas pulsões básicas. Para Freud essas pulsões mudam com o decorrer da vida, pois os objetos que a gratificam mudam também. Portanto, Freud concluiu que existem cinco fases, sendo que as quatro primeiras ocorrem na infância e a última na adolescência. Essas fases desempenham um papel fundamental na formação da personalidade. Analisaremos a importância de cada uma delas a seguir.
Fase Oral: Desde o nascimento, necessidade e gratificação estão ambas concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua e, um pouco, mais tarde, dos dentes. A pulsão básica do bebê não é social ou interpessoal, é apenas receber alimento para atenuar as tensões de fome e sede. No início, ela associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação. Características adultas que estão associadas à fixação parcial na fase oral: fumantes, pessoas que costumam comer demais, gostar de fazer fofoca, sarcasmo.
Fase Anal: À medida que a criança cresce, novas áreas de tensão e gratificação são trazidas à consciência. Entre dois e quatro anos, as crianças geralmente aprendem a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A obtenção do controle fisiológico é ligada à percepção de que esse controle é uma nova fonte de prazer. Características adultas que estão associadas à fixação parcial nesta fase: ordem, parcimônia e obstinação.
Fase Fálica: É a fase que focaliza as áreas genitais do corpo. É o período em que uma criança se dá conta de seu pênis ou da falta de um. É a primeira fase em que as crianças tornam-se conscientes das diferenças sexuais. Nesta fase é vivida a primeira etapa do Complexo de Édipo (a segunda será vivenciada na adolescência). Na infância, todo complexo é reprimido. Mantê-lo inconsciente, impedi-lo de aparecer, evitar até mesmo que se pense a respeito ou que se reflita sobre ele, essas são algumas das primeiras tarefas do superego em desenvolvimento.
Período de Latência: Na idade de 5 a 6 anos até o começo da puberdade, é compreendido como um tempo em que os desejos sexuais não-resolvidos da fase fálica não são atendidos pelo ego e cuja repressão é feita, com sucesso pelo superego. Durante este período, a sexualidade normalmente não avança mais, pelo contrário, os anseios sexuais diminuem de vigor e são abandonadas e esquecidas muitas coisas que a criança fazia e conhecia. Nesse período da vida, depois que a primeira eflorescência da sexualidade feneceu, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade, que estão destinadas a fazer frente à tempestade ulterior da puberdade e a alicerçar o caminho dos desejos sexuais que se vão despertando.
Fase Genital: A fase final do desenvolvimento biológico e psicológico ocorre com o início da puberdade e o conseqüente retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
Uma pessoa fixada em uma determinada fase preferirá satisfazer suas necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de um desenvolvimento normal. Quando uma fase não consegue ser suprida, Freud usa o termo fixação. A fixação esta associada com a regressão, que é a tendência para retroceder a um modo de gratificação anterior, em geral sob stress.
REFLEXAO PESSOAL
1. Faça uma lista das características desejáveis e indesejáveis de seus pais.
2. Examine, registre e reflita as semelhanças e diferenças. Existem traços comuns entre vocês?
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