Graduada em Psicologia pela PUC/PR. (1992); Pós Graduada em Administração de Recursos Humanos pela UFPR.(1993); Mestre em Engenharia da Produção pela UFSC.(2002). Instrutora de treinamento no Senac – Curitiba. Desempenhei atividades acadêmicas, nas áreas de graduação, pós-graduação e ensino a distância. Capacitação para cuidadores e CMEI. Atualmente atuo com Orientação Vocacional e com Psicologia Clínica Infantil e Adulto.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
TEORIA MONTESSORI
A primeira infância como fator primordial para a formação da criança.
A criança absorve todos os estímulos que estão ao seu redor, por tanto, os valores culturais do contexto que a mesma esta inserida, serão elementos fundamentais para a sua formação e consequente sua alfabetização.
Esse processo de formação por si só, pode ser utilizado também como uma ponte para o processo de inclusão social.
Numa época em que a criança não tinha valor algum para a sociedade, em que a educação ocorria de forma extremamente rígida e até mesmo violenta, quando os castigos físicos eram comuns e se pensava que quanto mais o sangue saía mais o conhecimento entrava, surge Montessori, que apresenta uma nova e original visão da criança.5
Segundo a doutora, a criança possui poderes desconhecidos, e a primeira infância é o período mais rico e deve ser explorado ao máximo através da educação. Deixar passar essa oportunidade pode ser irreparável, pois “os primeiros dois anos de vida abrem um novo horizonte, revelam leis de construção psíquica até agora mantidas ignoradas.” (MONTESSORI, s.d, p.09)
Ela cita o exemplo do domínio da fala, o que diz ser “uma grande conquista intelectual” (MONTESSORI, s.d, p.09), pois a criança aprende uma língua, sem ninguém ter-lhe ensinado, fazendo o uso perfeito do nome das coisas, dos verbos, adjetivos, etc. É nesse período que o homem aprende sua língua, com total perfeição e sem a ajuda externa de um professor, de uma didática ou algo similar. E se, depois de crescida, resolver aprender uma nova língua, nem com a ajuda dos melhores professores ela irá conseguir assimilá-la com o êxito da fala adquirida na infância.
Isso ocorre porque, segundo Montessori,
existe, portanto, uma força psíquica que ajuda o desenvolvimento da criança. E isto não apenas ao que se refere à língua, aos dois anos ela será capaz de reconhecer todas as pessoas e as coisas do seu ambiente. (MONTESSORI, s.d, p.10)
Ela ainda nos esclarece que
não se trata apenas, para a criança, de reconhecer o que está em torno de nós ou de compreender e adaptar-se ao nosso ambiente, mas, outrossim, num período em que ninguém pode ser seu professor, de formar o complexo daquilo que serão a nossa inteligência e o esboço do nosso sentimento religioso, dos nossos particulares sentimentos nacionais e sociais. É como se a natureza tivesse salvaguardando cada criança da influência da inteligência humana, para dar a precedência ao professor íntimo que a inspira. (MONTESSORI, s.d, p. 10)
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